Usei o seu texto numa aula de português, transformando isto em entrevista e conseguir um 18! Muito obrigado pela sua opinião, que francamente é a mais correcta!
NOVAS TECNOLOGIAS NO FUTEBOL
No passado dia 12 de Março ,Rui Santos colunista do jornal Record e comentador da SIC,organizou nesta mesma estação televisiva um debate denominado "pela verdade desportiva",do qual o mesmo é o mentor de uma petição online.
Como principais convidados tiveram nomes sonantes como Rui Costa,Guilherme Aguiar e Vitor Pereira.
Depois de ver atentamente este debate denoto que a verdade desportiva é algo que só beneficia o futebol. Nesse sentido, obviamente que a introdução de novas tecnologias (para além das que já existem) ao serviço deste desporto, no sentido de o dotar de mais clareza e justiça, seria um elemento importante. Mas essa discussão, na actualidade, é absolutamente utópica.
Utópica porque não existe nenhuma tecnologia verdadeiramente fiável ou infalivel,e estando o mundo do futebol num verdadeiro colapso financeiro estas medidas e novas introduções ajudariam ainda a afundá-lo mais a este nível.
Há que pensar que introduzir novas tecnologias que obriguem à paragem do jogo, é assassinar a sua essência.
Num cenário pretensamente ideal, novas tecnologias sim, sempre sem paragem do jogo. Por isto, penso, elas nunca podem chegar à discussão do penalty, ou da falta. Antes e apenas, à definição de bolas para lá da linha de golo e de foras-de-jogo. Mas até que este tipo de lances possa ser avaliado de forma infalível, a tecnologia terá ainda alguma evolução à sua frente.
O futebol tem sempre resistido à falta de meios tecnológicos, e cada vez mais é um fenómeno em crescimento, conquistando mais adeptos. Neste sentido o International Board tem preservado o ADN deste desporto. E por vezes, ainda bem que são 'dinossauros'. Caso contrário, e pelo muito que se vai ouvindo, o desporto rei provavelmente estaria já morto.
Num cenário pretensamente ideal, novas tecnologias sim, sempre sem paragem do jogo. Por isto, penso, elas nunca podem chegar à discussão do penalty, ou da falta. Antes e apenas, à definição de bolas para lá da linha de golo e de foras-de-jogo. Mas até que este tipo de lances possa ser avaliado de forma infalível, a tecnologia terá ainda alguma evolução à sua frente.
O futebol tem sempre resistido à falta de meios tecnológicos, e cada vez mais é um fenómeno em crescimento, conquistando mais adeptos. Neste sentido o International Board tem preservado o ADN deste desporto. E por vezes, ainda bem que são 'dinossauros'. Caso contrário, e pelo muito que se vai ouvindo, o desporto rei provavelmente estaria já morto.
Meios tecnológicos fazem falta ,mas apenas quando estiverem reunidas todas as condições e não apenas porque um jornalista embirrou com este assunto e o colocou na "moda", porque há que preservar a identidade do futebol, e não permitir paragens de tempo de jogo para análise, sobre nenhuma condição. Condições estas sim, a bem da verdade do jogo!
Como verificámos Vitor Pereira continua a mostrar-se céptico em relação a este assunto principalmente por causa das agravantes financeiras e porque com estas introduções o tempo útil de jogo seria bastante reduzido e o mesmo estaria demasiadamente parado.
Na minha opinião a medida que de momento seria a mais rápida e óbvia seria a do chip dentro da bola, todo o resto são meras possibilidades a longo prazo e que carecem de ser imensamente testadas...
E por favor não matem o futebol !!!!
Abraços
Administrador Arbitragem Coimbra