Tenho 15 anos e gosto muito de futebol , e temos que fazer oq gostamos , trabalhar na area que nos agrada .. meu desejo é ser arbitra ' vou me esforça , fazer de tudo pra conseguir oq quero ..
Diana Barbosa
(a Diana é a rapariga que está de costas)
Nome: Diana Licínia Vilela Barbosa
Idade: 18 anos
Associação: Associação de Futebol de Braga
Árbitro desde: 01/2008
Categoria: Árbitro Estagiário Distrital
1-Como e quando surgiu no mundo da arbitragem?
Surgiu há cerca de um ano e meio. Sempre gostei de futebol e entrei para o curso numa de aprender mais um pouco acabando por exercer a actividade.
2-Como se define enquanto árbitro? E como Pessoa!?
Enquanto árbitro considero-me uma pessoa insatisfeita, querendo aprender sempre mais. Tento ser o mais correcta possível, uma pessoa calma e exigente.
Como pessoa considero-me humilde, teimosa, simpática, modesta e curiosa.
3- Qual o seu primeiro jogo oficial e quais as dificuldades com que se deparou?
O meu primeiro jogo oficial foi o Lomarense G. Clube contra o Clube Desportivo de Celeirós. Eu sou de Lomar, já adivinhava que não ia ser muito fácil pois o jogo ia ser em “casa”.
As maiores dificuldades que tive foram o posicionamento em campo, as sinaléticas e disfarçar o nervosismo que sentia.
4-A adaptação a um meio maioritariamente masculino foi fácil?
Sim. Nunca foi uma coisa que me preocupou muito, mas a verdade é que me adaptei bem tanto no curso, onde fiz amizades que perduram, como com as equipas por onde fui “saltitando” a época passada e a equipa que tenho neste momento. Sempre me respeitaram e nunca tive algum tipo de problema quanto a isso.
5- Como vê a evolução da arbitragem Feminina em Portugal!?
Vejo que tem evoluído ao longo dos anos, se bem que não tanto como se estimava.
6- O que falta a Portugal para ter uma árbitra de 1ª categoria nacional, nos campeonatos da LPFP?
Na minha opinião não falta nada. Penso que além de se ter uns óptimos exames escritos, orais e provas físicas há que ter atitude, empenho, gosto, esforço e dedicação para progredir sempre mais. Se calhar é isso que está a faltar aos elementos femininos da arbitragem. Também é um facto que, pressupondo 85% dos árbitros serem do sexo masculino e 15% serem do sexo feminino há uma maior probabilidade do que acontece, não existir nenhum elemento feminino na 1ª categoria nacional.
7- Enquanto árbitra já algum dia pensou desistir? Se sim porque motivo?
Desistir nunca pensei. Mas já me perguntei se isto valeria a pena. Isto porque no inicio não tive muito apoio tanto da parte de familiares como de amigos, etc., depois como o primeiro jogo me correu mal pensei seriamente se valeria a pena continuar. Mas deixei-me andar para ver como ia ser o próximo e o próximo, assim sucessivamente, até que percebi que o que senti era normal e passou com o tempo.
8-Quais foram os melhores e os piores momentos da sua carreira até ao momento?
Os melhores momentos que tive foi a aprendizagem durante o curso. Gostei imenso do tempo que andei a tirar o curso, desde o formador, o professor Coimbra às amizades que fiz.
Maus momentos não tive nenhum que possa relatar.
9-Tem alguma referencia ou ídolo na arbitragem?
O meu chefe de equipa, o João Paulo Carvalho Fernandes.
10-Quais são os seus objectivos e metas a atingir a curto prazo?
Aprender, pois é muito cedo para definir objectivos.
11-Teve algum jogo que o marcou positivamente ou que queira destacar?
O meu segundo jogo, foi o jogo que mais me marcou, dia 16 de Fevereiro de 2008, Grupo Desportivo de Prado contra o Clube Desportivo de Lago. O meu primeiro jogo tinha corrido mal e não estava confiante. Mas em contrapartida o segundo correu bastante bem e foi o que me deu ânimo para começar.
12- Finalmente, que mensagem que deixar a todos os visitantes do nosso site e ainda aqueles que estão agora a começar a carreira na arbitragem?
Se gostarem de futebol… experimentem. Quando entrei não foi com o intuito de ser árbitra de futebol, sinceramente achava que não era capaz. Não é o mundo que as pessoas fazem de “é só ofensas verbais” e de que “estamos sempre sujeitos a ser lesados fisicamente e nunca se sabe”. A arbitragem não é isso, nem nada que se compare mas também não estaria a ser correcta dizendo que há esse risco! É uma experiência única. Aconselho.
Diana Barbosa
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como surgiu o cartão amarelo e vermelho
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Nao estamos a perceber a pergunta! queira explicar-se
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Desde agrdeço ao fundador do site pelo apoio ao mundo da arbitragem e em especial por este pequeno espaço dedicado inteiramente á arbitragem no feminino.
Tal como a Diana Barbosa também sou arbitra. Frequentamos o mesmo curso e não poderia discordar com ela quanto ás amizades que se criaram desde então.
É um mundo que merece ser explorado, este da arbitragem, e merecedor de maiores apoios do que os actuais. Hoje em dia, é dificil um árbitro jovem conseguir a motivação e apoios suficentes para continuar e pensar num futuro próximo.
Felicito todos os meus colegas pelos passos tão bem dados, e também todos aqueles que desde o principio nos apoiaram.
Um agradecimento em especial ao Professor Coimbra.
Espero que tanto eu como a Diana, possamos vir a fazer parte de um universo onde as mulheres se afirmem cada vez mais.
Elisabete Abreu ;D
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